O Microsoft Windows Vista é uma linha de sistemas operacionais desenvolvido pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores residenciais e de escritórios, laptops, Tablet PCs e computadores Media Centers. Antes do seu anúncio em 22 de Julho de 2005, o Windows Vista era conhecido pelo nome de código Longhorn.[1] Seu desenvolvimento foi concluído em 8 de Novembro de 2006; ao longo dos três meses que seguintes, foi lançado em etapas para fabricantes de computadores, de hardware e softwares, clientes comerciais e lojas de varejo. Foi lançado mundialmente no dia 31 de Janeiro de 2007,[2] e foi disponibilizado para compra e download a partir do site da Microsoft.[3] O lançamento do Windows Vista veio mais de cinco anos depois da introdução do seu predecessor, o Windows XP, sendo o período mais longo entre lançamentos consecutivos de versões do Microsoft Windows.
O Windows Vista possui novos recursos e funções dos que os apresentados por sua versão anterior o Windows XP, como uma nova interface gráfica do usuário, apelidada de Windows Aero, funções de busca modificadas (passando à atuar como as ferramentas Pesquisa, Executar e como o Windows Explorer), novas ferramentas de criação multimídia como o Windows DVD Maker, e completamente renovadas aplicações para redes de comunicação, áudio, impressão e subsistema de exibição; o que gerou uma grande dificuldade na aceitação do sistema pelos usuários finais devido à sua grande alteração e à sua grande exigência do computador (para operá-lo corretamente é necessário um mínimo de 1 GB de Memória RAM, e para uma utilização padrão o ideal é 2 GB). O Windows Vista também tem como alvo aumentar o nível de comunicação entre máquinas em uma rede doméstica usando a tecnologia peer-to-peer, facilitando o compartilhamento de arquivos e mídia digital entre computadores e dispositivos. Para os desenvolvedores, o Vista introduz a versão 3.0 do Microsoft .NET Framework, o qual tem como alvo tornar significantemente mais fácil para desenvolvedores escrever aplicativos de alta qualidade do que com a tradicional Windows API, porém tal resultado não foi completamente alcançado, pois o sistema apresentou uma interface à qual muitos usuários não possuiam uma identificação graças à sua quase completa modificação, pois houve uma significativa mudança na sua estrutura.
O principal objetivo da Microsoft com o Windows Vista, contudo, tem sido a de melhorar a segurança no sistema operacional Windows. Este, apesar da grande melhoria ao compará-lo com seu predecessor, Windows XP, continua a apresentar falhas críticas a serem corrigidas (fato que pode ser percebido durante os ataques do vírus Conficker).[4] Uma das mais comuns críticas ao Windows XP e aos seus predecessores são as suas geralmente exploradas vulnerabilidades de segurança e a total susceptibilidade a malware, vírus e buffer overflows. Em consideração a isso, o então presidente da Microsoft, Bill Gates, anunciou no começo de 2002 uma Iniciativa de Computação Confiável de grande escala na empresa a qual tinha como objectivo desenvolver a segurança nos softwares desenvolvidos pela empresa. A Microsoft declarou que priorizou a melhoria da segurança do Windows XP e Windows Server 2003 antes da conclusão do Windows Vista, atrasando assim seu lançamento; porém há falhas que persistem, pois o usuário ainda possui a opção de os executar (sem o conhecimento de que assim o estão fazendo) da mesma forma que ocorrera com seu predecessor, mudando apenas no fato de que o usuário passa a receber um número maior de avisos de que o arquivo pode causar algum dano ao computador.[5]
Embora estas novas funcionalidades e melhorias de segurança tenham garantido opiniões positivas, o Vista também tem sido alvo de inúmeras críticas negativas da imprensa e de seus usuários-alvo (principalmente). As críticas relacionadas ao Windows Vista são os elevados requisitos de sistema, seus termos de licenciamento mais restritivos, a inclusão de uma série de novas tecnologias de gestão de direitos digitais que visam restringir a reprodução de mídia digital protegida, a falta de compatibilidade com certos programas e equipamentos "pré-Vista", e o número de solicitações de autorização do User Account Control. Como resultado dessas e outras questões, o Vista tem taxas de aprovação e satisfação mais baixas do que as do Windows XP.
O Vista trouxe com ele suporte a novas tecnologias e também novas ferramentas visuais e de programação. As principais novidades em relação às versões anteriores do Windows são:
O Vista trouxe com ele suporte a novas tecnologias e também novas ferramentas visuais e de programação. As principais novidades em relação às versões anteriores do Windows são:
[editar] Windows Aero
A tecnologia Windows Aero é utilizada para gerar efeitos visuais, como sombras e esmaecimentos e transparências no ambiente de trabalho do Windows Vista. É similar a alguns efeitos gerados pelos softwares Compiz e Beryl para X.Org (GNU/Linux, BSD e outros Unix), e também do ambiente Aqua para Mac OS X. Inclusive, os softwares Compiz e Beryl também podem ser configurados, por meio de plugins, para se comportarem de modo similar ao Aero.
Existem requisitos necessários o funcionamento do visual Aero:
1GB de Memória RAM e Placa de vídeo (GPU) compatível com o DirectX 9.0 ou superior com tecnologia Pixel Shader 2.0 ou superior.
Se o computador não possuir uma Placa de vídeo (GPU) compatível com estes requerimentos, o Windows Vista irá apresentar o visual convencional sem os efeitos proporcionados pelo Aero.
Readyboost
É possível utilizar dispositivos de memória flash como pendrives, MP3 Players, cartões de memória e afins como uma cache de disco para o PC. Para que isto seja viável, é necessário que o dispositivo de armazenamento atinja certos requisitos mínimos de velocidade de acesso, assim oferecendo certa vantagem em comparação com o tempo usual de leitura dos disco rígidos comuns.
Microsoft .NET Framework 3.0
O .NET Framework 3.0 (ex-WinFX) é o nome dado para o conjunto de tecnologias de programação desenvolvidas para o Windows Vista, uma nova versão do modelo .NET.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre