A Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu os CDs ("Compact Disc") de áudio, com qualidade sonora excelente, para substituir os discos de vinil e as fitas cassete. Desde então, os CDs também se tornaram o meio mais eficiente e barato para armazenamento de dados e, quando são usados para tal fim são chamados de CD-ROM. Rapidamente a indústria de software praticamente eliminou a distribuição de programas em disquetes e passou a usá-los.
Assim, a unidade de CD permite acessar CD-ROMS, discos que tem grande capacidade de armazenar informação - 650 MB, ou seja, um CD é equivalente a centenas de disquetes.
Hoje em dia os CD-ROM's suportam todo o tipo de dados: jogos, programas, textos, músicas, enciclopédias, livros, fotos, imagens (clipart's), cursos, banco de dados, etc.
O termo ROM vem do inglês "Read Only Memory" que significa que esse meio não se presta à regravação de informação, mas apenas à leitura.
Atualmente os CDs convivem mas podem ser substituídos pelos DVD - "Digital Video Disk", que têm capacidade de armazenamento ao redor de 4 GBs.
Velocidade
Quanto maior for a velocidade de rotação do disco, ou seja, a velocidade na qual o CD gira, maior é a taxa de transferência de dados.
Os primeiros drives transferiam dados a uma velocidade de 150 Kb por segundo (Kb/s), que foram chamados de drives de velocidade simples, ou seja, 1X. Essa velocidade foi aumentada rapidamente e foram lançados drives cada vez mais rápidos.
Na parte frontal de cada aparelho consta a velocidade do drive. Para saber qual é o valor da taxa de transferência do drive de CD-ROM, basta multiplicar esse número por 150. Por exemplo, se seu drive possui 52X, faça 52 ×150 = 7800 KB/s.
Mídias: os tipos de CD
Encontram-se à venda dois tipos distintos de CD's (mídias) para a gravação de dados e música: CD-R ("Compact Disc Recordable") e CD-RW ("Compact Disc Recordable Rewritable").
O CD-R permite que dados sejam gravados num CD somente uma vez, não possibilitando alterar ou apagar informações.
Já o CD-RW possibilita gravar e regravar um CD, apagando e adicionando dados.
Nas embalagens das mídias de CD-R e CD-RW deve constar a capacidade de armazenamento de dados, por exemplo: 650 MB / 74min. Ela diz que CD tem 650 MB de capacidade de armazenamento de dados e se for usado para gravação de áudio, possui 74 minutos de capacidade. Também são comuns os discos com 700 MB/80 min.
Tempo de vida do CD
Um disco gravável dura em média 5 anos se for bem-cuidado e se a mídia for de boa qualidade. Não há escapatória. Após um certo tempo o disco já não é mais lido, aparecem manchas que insistem em não desaparecer. Por ser orgânica, a camada de armazenamento se deteriora com facilidade. Suor, umidade, luz e até calor podem causar um rápido desgaste.
Os motivos da perda das informações são diversos. Desde arranhões, mofo e descascamento da camada refletora, da mídia até o fim da vida útil do disco que, muitas vezes, não dura mais que seis meses, embora segundo os fabricantes devesse durar muito mais tempo sem defeitos.
Para identificar uma boa mídia, verificar essas características:
1. Preço: No caso dos CDs graváveis, lembrar que discos vendidos em pacotes de 50 ou 100 unidades, por menos de R$ 1,00 por disco, são descartáveis. Esse tipo de CD geralmente se deteriora em questão de meses, com o problema mais freqüente sendo o desgaste na camada metálica.
2. Cor do disco: Refere-se ao tipo de material usado na camada de gravação. O disco é um "sanduíche" de duas camadas acrílicas com uma camada de material orgânico na qual são armazenados os dados. Os diversos materiais usados no composto e o metal utilizado na camada refletora, como alumínio, cobre, prata e ouro, dão a cor, o tom, e a qualidade da mídia.
Mas, a olho nu é muito difícil identificar a qualidade do disco. Programas como o CD-R Identifier (http://www.cdfreaks.com/software/40) podem auxiliar a escolher qual marca de CD-R usar e para que tipo de uso ele é mais indicado.
Programas como o CD Data Rescue (http://www.naltech.com) podem chegar a recuperar informações deletadas em discos considerados perdidos.
Pra quem deseja manter um conjunto de arquivos
1 - Ao fazer um back-up, faça 2! ( 2 conjuntos de pen drives ou cds/dvds idênticos)
2 - A cada ano, refaça uma das cópias de um dos conjuntos e teste. Estando tudo ok, jogue uma das duas velhas fora.
Para muitas pessoas não há companheiro maior do que aquela coletânea de sucessos em MP3 feita em casa. Aquela mesma que reúne o que há de melhor na discoteca pessoal e que acumula as funções de desestressar o ouvinte, proteger a integridade física dos CDs originais, evitar os porta-CDs e manter um back-up dos discos que, às vezes, são a única lembrança dos originais. Mas o estresse vem em dobro quando o leitor de CDs se recusa a tocar os arquivos de músicas. Ou seja, adeus coletânea!
Gravador de CD
Os "drives", neste caso, são chamados de
- CD-R (para uma única gravação): O gravador de CD, também denominado CD-R ( CD - Recorder ) permite fazer gravações de CD’s, denominados de CD-WORM (Write Once Read Man ), possibilitando armazenar uma grande quantidade de informações (650 MBs). A única desvantagem é que uma vez gravadas, as informações não podem ser alteradas.
- CD-RW (quando admitem mais de uma gravação): É denominado de CD-RW (Re-Writable), no qual as informações, após serem gravadas, podem ser apagadas e regravadas por várias vezes.
Origem: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-e-s.htm#CD-ROM